Na eleição suplementar, Carlos Amastha (PSB) tinha como vice o petista histórico de Araguaína, Célio Moura (PT). Contudo, a aliança foi rompida e para o pleito de outubro o ex-prefeito da capital escolheu um empresário de Gurupi.  A mudança, ao menos em termos de finanças, foi positivamente rentável.

Enquanto Célio Moura sequer doou um centavo para a eleição suplementar, o atual vice Oswaldo Stival é o maior investidor. Os dados são do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conferidos pela reportagem nesta terça-feira, 11.

Stival declarou à Justiça Eleitoral ser dono de um patrimônio de R$ 13,2 milhões. Ele doou R$ 1,45 milhão para a campanha, o que representa 10,96% de seus bens. O valor corresponde a 35% de todo o recurso já arrecadado pela chapa que já soma R$ 4.131.422,00.

Já o segundo maior investidor da campanha de Amastha é ele próprio. Os dados apontam que o ex-prefeito da capital, com patrimônio de R$ 16,6 milhões, doou R$ 1,44 milhão para bancar a corrida ao Palácio Araguaia. O investimento representa 8,6% do patrimônio declarado à Justiça Eleitoral.

O valor disponibilizado por Amastha corresponde a 35% do montante recebido para sua campanha. Já a terceira maior fatia vem da direção nacional do PSB, que repassou R$ 1,2 milhão, equivalente a 29,05% de toda a arrecadação.  Outras duas pessoas físicas doaram R$ 5 mil cada, totalizando R$ 10 mil.

Ainda conforme dados do TSE, Carlos Amastha (PSB) foi o candidato que mais arrecadou para a esta eleição de outubro e o montante supera o de todos adversários juntos. Dos 4,1 milhões arrecadados, 70% são de recursos próprios e 29% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.

O montante arrecadado por Amastha já se aproxima do limite de gastos impostos pela Justiça Eleitoral para a campanha, que é de R$ 4,9 milhões. A campanha dele já recebeu 84% desse valor.

Amastha também foi o que mais gastou, até o momento declarou despesas de R$ 3.540.860,99.