Os 362 presos que cumprem pena com uso de tornozeleira eletrônica no Tocantins ficaram sem monitoramento, com o fim do contrato entre o Governo e a Spacecom, empresa prestava o serviço. Até que uma nova empresa entre em atuação, a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) avisou que os monitorados vão receber visita surpresa de agentes.
Spacecom disse que o sistema foi desligado às 23h59 da noite de segunda-feira (17), devido ao fim do contrato com o governo do Estado. Os presos, continuam com as tornozeleiras, mas elas estão sem monitoramento e não emitem alertas.
A empresa também cobra uma dívida de R$ 2 milhões, mas o Estado não reconhece o valor. A Justiça deu prazo de 48 horas para que a Secretaria de Cidadania e Justiça explique como vai resolver a questão
O que diz a Seciju
Em nota, a Seciju informou que deflagrou a "Operação Monitorados" para todos os reeducandos do Tocantins que utilizam tornozeleiras eletrônicas, na manhã desta terça-feira, 18.
A operação só seria realizada ao final do ano, mas foi antecipada devido ao vencimento de contrato com a Spacecom.
A Pasta disse ainda que "a operação será executada nas próximas 48 horas, enquanto a nova empresa contratada troca todas as tornozeleiras em uso por novas, com tecnologia superior às atuais, tendo à frente agentes do Sistema Penitenciário, policiais militares, policiais civis e ainda servidores da Casa Militar".
"Desta forma, os reeducandos estão recebendo visitas surpresas para atestar a correta utilização das tornozeleiras, ou seja, sem violação de regras impostas pela Justiça para acesso ao benefício". Finalizou.