O Congresso Nacional paralisou as atividades após a notícia da morte do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e criou um clima de desconcerto e espanto geral entre os parlamentares. A sessão do Conselho de Ética foi suspensa antes do previsto, adiando o depoimento de uma das testemunhas do processo sobre o envolvimento do deputado Luiz Argôlo (SD-BA) com o doleiro Alberto Youssef.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, divulgou uma nota de pesar pela morte de Eduardo Campos. "Com extremo choque, profundo pesar e imensa consternação recebi a informação da morte de Eduardo Campos. Fomos colegas na Câmara por três mandatos e afirmo que Eduardo foi um homem público digno, que honrou o estado de Pernambuco, o Nordeste e o Brasil. Minhas condolências à família e ao povo brasileiro, que lamentam a perda de um homem tão jovem, em seu auge político e com tantos sonhos para a vida. Sua morte deixa uma lacuna irreparável. Somente Deus para confortar os familiares e amigos neste momento de insuportável dor", diz a nota.