João Neto Alves de Araújo, 40 anos

A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Criminais de Araguaína (DEIC), prendeu na tarde deste sábado (30) um homem por tráfico de drogas, falsificação e venda ilegal de medicamentos. João Neto Alves de Araújo (40 anos) foi preso em sua casa, no setor Xixebal, onde foram encontrados 6.274 comprimidos de rebite, além de remédios para impotência e para provocar aborto.

O delegado Alexander Pereira da Costa relatou que a DEIC recebeu uma denúncia anônima e fez as diligências pela manhã. Localizou a residência, identificou o veículo do suspeito e monitorou o local. "Verificamos que havia uma movimentação suspeita na casa dele", frisou o delegado Alexander, tecendo elogios aos seis agentes da DEIC que em pleno sábado se empenharam na ação.

João negou tudo, mas consentiu com a entrada dos agentes na casa. Em um dos quartos a Polícia encontrou os medicamentos. Ao todo, foram apreendidos 6.274 comprimidos, 15  ampolas, um simulacro de arma de fogo e uma balança de precisão. Além de dinheiro em espécie trocado. Segundo a PC, isso evidencia o tráfico de drogas e o comércio ilegal produtos medicinais.

Entre os comprimidos encontrados estão o Nobésio, conhecido popularmente como arrebite. A substância, classificada como anfetamina, atua no Sistema Nervoso Central estimulando a pessoa a ter um ritmo mais acelerado. É usada principalmente por caminhoneiros para deixá-los "acessos" por longos períodos. No entanto, causa uma série de efeitos colaterais, como taquicardia, diminuição de reflexos o que aumenta as chances de acidentes nas estradas.

Também foi apreendido o Pramil, usando para disfunção erétil e o Cytotec, para prática clandestina de aborto. Os medicamentos não são registrados pela Anvisa.

João Neto foi levado para a Delegacia de Plantão (DP). Ele foi ouvido pelo delegado plantonista, assumiu ser proprietário dos medicamentos encontrados na residência e foi autuado.

Entre os crimes que ele vai responder, está o tráfico de drogas e venda ilegal de medicamentos. A soma dos crimes tem pena superior a 10 anos, não coube fiança e João neto ficou preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA).