Seis pessoas foram presas pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Palmas, suspeitas de integrar um bando que explodiu um caixa eletrônico em Abreulândia, região oeste do estado. Dois suspeitos foram flagrados pela Polícia Civil enquanto faziam um churrasco para comemorar o assalto.
De acordo com a Polícia, o crime aconteceu na madrugada desta sexta-feira (14). Entre os detidos está a advogada Nelsiane Pires Moreira Barbosa, suspeita de dar suporte ao grupo.
Foram presos: Sebastiana Gama de Sousa, Jamerson Gama Ribeiro, Cristiano da Silva Batista, Heitor Brito Vogado e Evandro Nunes Carneiro, além da advogada. Eles foram detidos por agentes da DEIC de Palmas e Paraíso, Delegacia de Aparecida do Rio Negro e do Grupo De Operações Táticas Especiais (GOTE).
Três deles foram presos em cumprimento a mandados de prisão temporária e quatro pessoas em flagrante. Eles vão responder por associação criminosa, furto qualificado, posse ilegal de arma de fogo permitido e restrito, e uso de documento falso.
Conforme o delegado Leandro Risi, da DEIC ? Palmas, as diligências iniciaram depois que a Polícia foi informada sobre um furto com uso de explosivos em Abreulândia.
A partir da análise do local e do modo operandi dos suspeitos, os investigadores encontraram indícios de que os criminosos seriam os mesmos que assaltaram praticaram roubo em Aparecida do Rio do Negro, em outubro deste ano.
Os policiais civis foram até a casa de Sebastiana e Wallisson, vulgo "Cambito". Quando as equipes chegaram, os suspeitos realizavam um churrasco em comemoração ao assalto ocorrido na noite anterior.
Ao perceber a chegada dos policiais, Wallisson conseguiu fugir, mas deixou para trás grande quantia em dinheiro, agrupadas em notas de R$50,00 e munições de calibre .762.
Os policiais apreenderam cerca de R$3.200,00 em espécie, três munições de calibre .762 intactas, um revólver .38 municiado, pequena porção de maconha, um veículo Celta e uma motocicleta.
Quatro homens foram recolhidos na Casa de Prisão Provisória de Palmas e as duas mulheres ficaram na Unidade Prisional Feminina da Capital, permanecendo à disposição do Poder Judiciário. As investigações continuam no intuito de identificar e localizar todos os membros da organização criminosa.