Com discurso da nova política, Carlos Amastha (PSB) foi o terceiro mais votado na eleição suplementar e perdeu a vaga no segundo turno por menos de 1% dos votos para Vicentinho Alves (PR).  Entre os cinco fora do segundo turno, o ex-prefeito de Palmas foi o segundo que mais gastou ( R$ 2,4 milhões) e deixou a maior dívida da campanha: R$ 887,9 mil.  Os candidatos Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho Alves (PR) vão prestar após o 2º turno.

As informações foram levantadas e divulgadas pelo Jornal do Tocantins. Segundo a reportagem,  os cinco candidatos ao governo do Estado, que não foram para o segundo turno, gastaram R$ 6,9 milhões. Kátia Abreu (PDT), que lidera em despesas, declarou à Justiça Eleitoral um gasto de R$ 4,180 milhões.

Kátia arrecadou R$ 3,984 milhões, mas gastou R$ 4,180 milhões, sendo que deste valor pagou R$ 3,780 milhões, ficando uma dívida de R$ 400 mil. A maior doação foi do seu candidato a vice, Marco Antônio Costa (PSD), que doou R$ 2,370 milhões, mais de 50% do recurso total arrecadado.  Por meio de nota ao JTO, ela explicou que o montante será pago pelo PDT nacional, com recursos do Fundo Partidário. Sobre ser a candidata que teria gasto mais, Kátia frisou: "não sei se fui a que mais gastei, tenho minhas dúvidas, ou se fui a mais transparente". Informou ao JTO.

Ainda conforme o JTO,  em segundo lugar está Carlos Amastha (PSB), com R$ 2,4 milhões. A menor despesa registrada foi a do candidato Marcos Souza (PRTB), R$ 12 mil. Nas prestações de contas consta uma dívida de campanha de R$ 1,452 milhão, referente a três candidatos. . Amastha usou R$ 612,8 mil de recurso próprio, mas a maior doação recebida até agora foi do seu partido, R$ 900 mil.

Segundo a reportagem, Amastha registrou o segundo maior gasto, porém declarou a maior dívida de campanha, R$ 887,9 mil. O candidato arrecadou R$ 1,599 milhão, mas gastou R$ 2,403 milhões, sendo que pagou desse montante R$ 1,515 milhão. "Ainda falta essa transferência de recurso por parte do PSB, pois o recurso do Fundo Partidário não foi liberado integralmente. E a legislação permite que seja feito o pagamento nos próximos dias e é o que faremos" disse Amastha próximos dias e é o que faremos , disse Amastha ao JTO.

A reportagem citou que outro candidato que também declarou dívida de campanha foi Márlon Reis, um débito de R$ 164,6 mil. Conforme sua prestação de contas, ele arrecadou R$ 141,3 mil, mas gastou R$ 248,7 mil, sendo que desse valor pagou R$ 84 mil. A assessoria do candidato explicou que o Rede nacional irá pagar a dívida nos próximos dias e que os prestadores de serviço já foram avisados sobre o pagamento.

Ainda conforme o JTO, os candidatos Mário Lúcio Avelar (Psol) e Marcos Souza não contabilizaram dívida de campanha. Os dois tiveram os menores gastos, Souza R$ 12 mil e Avelar, R$ 101,6 mil.  Avelar bancou os gastos da própria campanha. Já Souza colocou recurso próprio e contou com a doação dos três filhos, um total de R$ 8 mil.