Fernando Almeida
Desde o meio dia de ontem, 03, detentos de dois pavilhões da Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA) estão em greve de fome. Entre as reinvindicações, está o aumento do horário da visita, mas a direção da unidade afirma não ser possível atender.
A greve é parcial, localizada nos Pavilhões B e C e tem adesão de 61% dos presos da unidade. Ao todo, 88 dos 140 deles, se recusam a comer há mais de 24 horas. A alimentação chega a ser fornecida, mas é descartada posteriormente, segundo a direção da CPPA.
Os presos exigem o retorno da entrada de linhas para fazer crochê, que segundo a Casa de Prisão, foi suspensa após encontrarem drogas e um celular junto com o material. Quanto a esta reinvindicação a direção afirmou é possível ser atendida.
Outra exigência dos presos é o aumento do horário de visitas. Atualmente ocorre em meio período (sábado à tarde e domingo pela manhã e tarde). Ou seja, um turno para cada pavilhão. E os grevistas exigem que tempo seja aumentado para o dia todo.
À reportagem do AN, a direção da CPPA explicou que não tem como atender essa reinvindicação dos presos. Isso pelo fato de não ter agentes o suficiente para garantir a segurança. Informou ainda que enquanto durar a greve de fome, está suspensa a entrada de alimentos trazidos por familiares e também as visitas.