Começa nesta terça-feira (23/10) o Tribunal do Júri de Araguaína que será realizado até o dia 27 de outubro com possibilidade de prorrogação para os dias seguintes.
A previsão de duração da sessão plenária é de pelo menos cinco dias, com possibilidade de prorrogação para os dias subsequentes.
De acordo com a pauta, o primeiro processo da temporada se refere ao julgamento que consta na ação penal e que tem Breno Raylan da Silva Rodrigues como réu.
18 acusados serão julgados
Um dos julgamentos previstos na pauta e com grande repercussão no município tem 18 acusados como réus em julgamento para o qual foram arroladas mais de 40 testemunhas para oitiva em plenário. Isso porque o fato que será levado a julgamento trata-se de um acontecimento de grande repercussão.
O julgamento se refere a fatos ocorridos em 2018, no âmbito de motim em estabelecimento prisional, cujos acusados foram pronunciados como incursos nos crimes capitulados.
Providências do Fórum
Em razão do atual cenário e da complexidade do caso e do grande número de réus presos e testemunhas, o Fórum da comarca adotará medidas mais rigorosas e que fogem daquelas rotineiramente realizadas em outras sessões plenárias para garantir a segurança e integridade física dos acusados, das partes, dos serventuários da justiça e todos os envolvidos na realização dos trabalhos do júri, assim como dos expectadores e do público em geral que frequenta as dependências do Fórum de Araguaína.
Fuga em massa
Em outubro de 2018, detentos do Presídio Barra da Grota em Araguaína iniciaram uma rebelião e fugiram da prisão. Ao menos nove deles foram mortos em confronto com a Polícia e outros foram recapturados.
Vídeo divulgado nas redes sociais na época mostra um bando de presos vestidos de uniforme laranja caminhando indo em direção a rodovia TO-222. Na imagem dá para ver ao menos quatro reféns.
Segundo informações, os reféns seriam uma professora, o chefe de plantão e um agente. No vídeo é possível ver a mulher sendo arrastada pelos detentos. Muitos dos fugitivos já entraram no matagal nas proximidades do presídio.
Alguns presos tiraram as camisas laranjas e deixaram pelo caminha para tentar dificultar a visão pelos policiais, já que o matagal é de difícil acesso.
Em outro vídeo gravado de dentro de um casa, os detentos caminham pela rua com os reféns. Um deles aparece com uma biciliceta. Eles aparecem com os rostos cobertos.