O candidato a governador Ronaldo Dimas (PL) acionou a Justiça Eleitoral para tentar barrar a candidatura do seu principal adversário, Wanderlei Barbosa (Republicanos). A ação foi proposta nesta terça-feira, 27, às vésperas do primeiro turno da eleição.

No atual cenário, Dimas é o segundo colocado nas principais pesquisas de intenções de voto. Já Wanderlei Barbosa é o primeiro colocado. Inclusive, a última pesquisa Ipec, divulgada dia 20, apontou Wanderlei com 57% dos votos válidos e Dimas, com 21%. Isto é, uma diferença de 36% e pelos números, Wanderlei vence no 1º turno.

Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) é assinada por nove advogados e possui 70 páginas. Nela, Dimas acusa a campanha de Wanderlei Barbosa de gasto ilícito, abuso de poder econômico e de uso indevido de meio de comunicação social.

Neste sentido, aponta que a campanha de Wanderlei contratou ao menos 27 influenciadores digitais. Menciona que, a partir de 7 de setembro, houve “forte intervenção de influenciadores da internet Tocantinense, em prol da divulgação da campanha do Governador Wanderlei Barbosa.”

O documento também cita as contratações temporárias, alvos de outra Aije proposta pelo candidato a governador Irajá Silvestre (PSD).  No final da ação, o Jurídico de Dimas pede à Justiça a quebra do sigilo bancário dos 27 influenciadores.

Também quer que a Justiça obrigue o Estado a apresentar, no prazo de 48 horas, a relação dos contratos temporários, entre 21 de outubro de 2021 e 2 de outubro de 2022. Além disso, solicita à Justiça que decrete a cassação dos registros de candidatura de Wanderlei Barbosa e Laurez Moureira, vice na chapa.

“Ou, acaso eleitos, a declaração judicial de impedimento de diplomação, diante da gravidade dos fatos, e, se já diplomados, seja decretada a perda dos diplomas por ventura expedidos.” Finaliza o documento.

O outro lado