Merendeiras tiveram aumento da carga horária de 6 horas corridas para 8 horas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Regional de Araguaína - SINTET, realizou reunião nesta terça-feira (26) para deliberar sobre o aumento da carga horária de merendeiras e auxiliares de serviços gerais nas escolas municipais de Araguaína.

Por determinação da gestão do prefeito Ronaldo Dimas, a jornada diária passou de 6 para 8 horas neste mês de fevereiro. A medida gerou insatisfação dos funcionários e foi contestada pelo Sintet.

Segundo a presidente regional do Sindicato em Araguaína, Rosy Franca, durante reunião nesta terça-feira, a categoria decidiu que vai aguardar até a segunda semana de março para negociar com prefeito. Se não houver acordo, a categoria prometeu manifestação.

"O secretário de Educação falou que o prefeito vai receber a categoria na segunda semana de março. Vamos aguardar. Tiramos uma comissão para negociar com o prefeito. E se ele não receber na segunda semana de março, vamos fazer uma manifestação em frente a prefeitura". Afirmou Rosy.

Ela criticou que faltou diálogo para instituir a mudança da carga horária.

"Na verdade sempre foi 6 horas. Nunca tinha acontecido de ser 8 horas. As pessoas que estão nessa função de ASG e merendeiras são pessoas de idade já avançada, entre 50 e 60 anos. E não suportam essa carga horária. Mudaram do nada, sem nenhuma conversa. Os gestores chegaram e disseram que iria mudar". Explicou à reportagem.

Segundo servidores, a medida da gestão seria para cortar gastos. No entanto, a presidente do Sintet disse que na prática o argumento não se sustenta.

"Andamos nas escolas e creches, e as pessoas que foram contratadas por meio da associação continuaram. São os mesmos. Então esse argumento de que é pra diminuição de custos cai por terra. Porque encontramos duas ou três escolas que demitiram um. Os demais todos mantiveram o mesmo quadro". Frisou Rose.

A reportagem procurou a prefeitura, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.