Um dos assaltantes foi baleado durante ação da PM.
Foto: AN

A Polícia Civil concluiu o inquérito do assalto a uma cartomante rendida dentro da própria casa no bairro JK em Araguaína, no final de janeiro deste ano. Os dois autores, um de 19 e outro de 18 anos, foram presos em flagrante no dia do crime. Segundo a polícia, eles também são suspeitos de integrar facção criminosa.

Os dois homens foram indiciados por tentativa de latrocínio, por trocar tiros com a polícia, e corrupção de menores, já que envolveram uma adolescente de 14 anos na prática do crime.

As investigações são da Delegacia de Repressão a Roubos de Araguaína (DRR), coordenadas pelo delegado Felipe Crivellaro.

No dia 22 de janeiro, os dois autores e a menor foram até a casa da cartomante para realizar o assalto. Com ajuda da adolescente, eles renderam e amarraram a vítima, e começaram a subtrair pertences da casa.

Todavia, a ação delituosa foi interrompida pela chegada da Polícia Militar. Após ordenarem a rendição dos suspeitos, os policiais foram recebidos com tiros efetuados por um dos autores, o qual, em revide policial, foi alvejado e, posteriormente, levado ao hospital, tendo sobrevivido.

Latrocínio tentado

Na época dos fatos, ambos os indiciados e a adolescente foram capturados, bem como a arma de fogo utilizada no crime. O delegado Felipe Crivellaro explica que devido ao fato de os disparos contra os policiais servirem para assegurar a execução do roubo, o crime praticado foi o de tentativa de latrocínio, o qual somente não se consumou porque felizmente nenhum policial foi morto ou ferido no confronto.

Outros casos

Ainda de acordo com as investigações realizadas pela DRR foi constatado que os dois indivíduos também são responsáveis por roubos de entregadores/motoboys na cidade, sendo que um deles, na data da troca de tiros com a polícia, estava com mandado de prisão preventiva oriundo da DRR, o qual foi dado cumprimento.

Pena

Segundo o delegado Felipe Crivellaro, além de indiciados pelo crime de latrocínio tentado, os dois homens também responderão pelo crime de corrupção de menores. O delegado responsável pelo caso assevera que se condenados pelos crimes pelos quais foram indiciados, os dois suspeitos podem pegar uma pena de até 24 anos de reclusão