Candidatos ao governo do Tocantins nas eleições 2018.

Depois de surpreendentes alianças confirmadas neste domingo (5), a eleição para governador do Tocantins tem praticamente todos os nomes que irão para a disputa. Os partidos lançaram cinco candidatos ao governo. O?vencedor comandará o Estado entre 2019 e 2022.

Agora, as candidaturas devem ser confirmadas junto à Justiça Eleitoral até esta 2ª feira (6/08). Em seguida, caberá ao Ministério Público Eleitoral (MPE), qualquer candidato, partido político ou coligação impugnar o registro do adversário político. Caberá a um ministro do TSE analisar os argumentos e decidir se o candidato poderá disputar  as eleições.

O?primeiro turno será no dia 7 de outubro. Caso haja necessidade de segundo turno, os tocantinenses voltarão às urnas pela quarta vez este ano em 28 de outubro.

Bernarde Aparecida (PSOL)

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) decidiu lançar Bernarde Aparecida, como candidata ao governo do Tocantins. A convenção foi realizada neste domingo (5) e também definiu Ney Robson como vice da chapa.

Bernadete Aparecida Ferreira nasceu em Campo Mourão (PR), mas cresceu em São Paulo (SP). No Tocantins ela é fundadora e presidente da Casa 8 de Março. A instituição foi fundada em 1998 e ajuda mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Carlos Amastha (PSB)

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), será o candidato ao governo do Tocantins pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). O nome foi confirmado durante a convenção que ocorreu neste domingo (5), em Palmas. O vice será o empresário gurupiense Oswaldo Stival. Os senadores Ataídes Oliveira (PSDB) e Vicentinho Alves (PR) vão concorrer à reeleição na chapa de Amastha.

Esta é a segunda vez que Carlos Amastha concorre uma vaga ao Palácio Araguaia. Ele foi um dos candidatos nas eleições suplementares.

Carlos Enrique Franco Amastha tem 56 anos e nasceu em Barranquilla, na Colômbia. Há mais de 30 anos reside no Brasil onde formou família e estabeleceu empreendimentos empresariais. Ele pode concorrer a cargos públicos por ter sido naturalizado brasileiro.

O empresário entrou para a política em 2012, quando foi eleito prefeito de Palmas pela primeira vez. Ele foi reeleito em 2016, mas renunciou no começo de abril este ano para disputar a eleição.

César Simoni (PSL)

O Partido Social Liberal lançou César Simoni como candidato ao governo do Tocantins. O nome foi confirmado durante a convenção que ocorreu na tarde deste domingo (5), em Palmas. O partido lançou Farlei Meyer e Antônio Jorge como candidatos ao senado.

César Simoni foi policial federal em Brasília, onde também se formou em direito. Em 1990 se tornou promotor de justiça no Tocantins. Em 2015 foi nomeado secretário de Segurança Pública do Tocantins. Aposentado como policial e como promotor, este é o primeiro cargo político que Simoni vai disputar.

Márlon Reis

A Rede Sustentabilidade confirmou o nome do ex-juiz eleitoral Márlon Reis como candidato ao governo do Tocantins em convenção realizada nesta sexta-feira (3), em Palmas. Até a manhã desta segunda-feira (6) o partido ainda não definiu quem será o candidato a vice-governador.

Esta será a segunda vez que Marlon Reis disputará o governo do estado. Ele concorreu na Eleição Suplementar deste ano e ficou em quarto lugar na preferência do eleitorado.

Márlos Reis, de 48 anos, é natural de Pedro Afonso, na região central do estado, e se formou advogado. Ele atuou como juiz eleitoral até 2016. Ganhou notoriedade ao relatar a Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível por oito anos o candidato que tiver o seu mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado.

Ele também idealizou e fundou, junto com lideranças sociais, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

Mauro Carlesse (PHS)

O governador Mauro Carlesse (PHS) vai concorrer à reeleição ao governo do Tocantins. A candidatura foi oficializada na tarde deste sábado (4), em Palmas. O vice da chapa será o vice-governador Wanderlei Barbosa, também do Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

Carlesse concorreu na Eleição Suplementar deste ano, convocada após a cassação de Marcelo Miranda (MDB), e venceu o pleito no segundo turno. Ele nasceu em Terra Boa (PR) e no Tocantins atuou como empresário e agropecuarista. O candidato iniciou na política ao se filiar no Partido Verde (PV) em 2011.

Foi candidato a prefeito em Gurupi nas eleições de 2012. No ano seguinte, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e venceu as eleições de 2014 para deputado estadual. Em 2016, ele assumiu o cargo de presidente da Assembleia Legislativa.