
A convite do deputado Elenil da Penha (MDB), o secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme, esteve na Assembleia Legislativa (AL), na última quarta-feira, 20. O objetivo, conforme proposto pelo parlamentar, era apresentar um plano de ação para os hospitais do estado, que contemple toda área da saúde.
-- Nós estamos vivendo uma situação muito difícil nos hospitais do estado. (...) Propus para o secretário vir a Casa e apresentar um plano de ação. Porque, a exemplo de Araguaína, temos problemas sérios, com a falta de insumos, medicamento, problemas na escala [de trabalho], equipamentos. Frisou Elenil.
O parlamentar ainda elencou que há sérios problemas na área da saúde em todas regiões do Estado e cobrou uma solução. "É preciso que o estado dê uma resposta. (...) É preciso dar celeridade às ações concretas dentro das unidades hospitalares." Enfatizou, ao justificar o convite ao Secretário.
Durante a reunião, Renato Jayme pontuou que a Saúde, em 2018, teve bons resultados, com o maior registro de cirurgias eletivas realizadas no último triênio, com 5.141 procedimentos e milhares de outros atendimentos.
Também disse que o baixo volume de recursos para investir na saúde dificulta as ações.
"Estamos com apenas 1% do orçamento liberado para investimentos, por isso o Estado está passando por ajustes para garantir os recursos necessários para melhorar o atendimento prestado." Disse o Secretário.
O secretário de Saúde também explicou aos deputados que a implantação da Portaria nº 247 foi uma determinação judicial que está sendo cumprida, pontuando que o Governo abriu negociações com todas as categorias da saúde para a reorganização das escalas de trabalho.
"O Governo nunca foi omisso em relação a este ponto como afirma sindicatos, a mesa de Negociação do SUS é efetiva. Em 2018, foram realizadas sete reuniões para deliberação das cargas horárias, visto que apontamentos do Denasus [Departamento Nacional de Auditoria do SUS] e do Tribunal de Contas demonstraram que a conversão das horas trabalhadas não estava correta", afirmou.
"Foram apresentadas propostas, mas apenas o Sindicato dos Médicos não foi favorável durante a negociação da Mesa. Hoje, o Governo pretende legalizar a conversão de horas trabalhadas de forma a não prejudicar o serviço e muito menos os profissionais. O Estado quer que a lei seja cumprida e estamos trabalhando com o objetivo de melhorar o atendimento à população", reforçou.
Participaram também da reunião os deputados Valderez Castelo Branco, Elenil da Penha, Issam Saado, Jair Farias, Fabion Gomes, Eduardo Siqueira Campos, Amália Santana, Claúdia Lelis, Jorge Frederico, Olyntho Neto, Ricardo Aires, Zé Roberto Lula e Júnior Geo.