IML de Palmas
Foto: Divulgação

O Instituto Médico Legal do Tocantins (IML) emitiu nestes últimos quatro anos 63.408 laudos técnicos. Só neste ano, a perícia realizou mais de 4 mil análises por trimestre. 

O Estado conta hoje com pouco mais de 160 Peritos Oficiais no Instituto de Criminalista, onde realizou mais de 27 mil atendimentos em 2018. Já o Instituto Médico Legal tem atualmente 60 Peritos Oficiais Médicos Legistas e no ano passado emitiu 19.373 laudos. Neste ano, apenas 5% (222) laudos estão pendentes.

Os dados foram apresentados em um estudo realizado para avaliar a produtividade dos IML’s do Tocantins. 

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), para conclusão da pesquisa foi adotada uma metodologia aplicada em 53 unidades de Perícia Criminal da Polícia Federal em 2011. Nesse estudo a produtividade geral ficou em torno de 73,93%. 

Ainda conforme a pasta, no Tocantins, depois de aplicada essa mesma metodologia, a SSP concluiu que até 2018 a produtividade do IML foi de 100%. E em 2019 gira em torno de 97%, superior à média geral exposta pelo estudo base. Segundo o estudo, entende-se produtividade como a razão entre os laudos emitidos e laudos requisitados multiplicado por 100%. 

“Os números apontam que o Tocantins se destaca com eficiência nos resultados e nos trabalhos desenvolvidos pela equipe de Médicos da Perícia. Ainda vale destacar que durante o  ano de 2018, os 08 núcleos de Perícia Oficial contabilizaram 29565 perícias em 14 áreas diferentes”, destaca o Vice-Presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Tocantins (SINDIPERITO), Silvio Jaca.

Entre os trabalhos da Perícia se destacam a análise de crimes contra a vida, crimes de trânsito, Crimes contra o patrimônio, Meio ambiente, Computação forense, Documentoscopia, Contabilidade forense, Engenharia legal, Medicina Legal e inúmeros outros. 

Perícia 

Os peritos, conhecidos como cientistas forenses, são os profissionais responsáveis por materializar o delito, traçar a dinâmica e revelação da autoria no processo, ou, em palavras mais simples, descobrir a verdade sobre como o crime aconteceu, orientando a investigação policial e o processo criminal. É a prova pericial que demonstrará, por exemplo, se o acusado por um determinado crime realmente o praticou ou não, ou se agiu em legítima defesa.

Estrutura 

Apesar da eficiência na Perícia, o Vice-Presidente destaca que a estruturação física dos prédios e aquisição de equipamentos avançados e de qualidade nos 08 núcleos espalhados pelo Estado e no da Capital é fundamental para o trabalho dos Peritos. 

"A Perícia Oficial precisa de equipamentos modernos e que estejam dentro dos parâmetros exigidos hoje para os exames periciais, insumos para manter estes equipamentos funcionando e cursos para os profissionais darem andamento à sua formação continuada”, pontua Silvio.