Na tarde desta terça-feira (8) Ronaldo Santana da Silva, de 40 anos, que é considerado o principal suspeito pelo desaparecimento da menina Laura Vítória, foi ouvido pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção (DHPP). Acompanhado por seu advogado, Ronaldo voltou a negar qualquer tipo de participação no caso e atribuiu as suspeitas que pesam sobre ele, como meras especulações de pessoas que querem prejudicá-lo.
Quando confrontado sobre o porquê de ter sumido poucos dias depois do desaparecimento de Laura Vitória, Ronaldo afirmou ao delegado que em momento nenhum fugiu e que, quando soube que havia um mandado de prisão contra ele, preferiu aguardar que seu advogado, o qual se encontrava em viagem, voltasse para Palmas, para que pudesse se apresentar na DHPP.
Ele também afirmou que conhecia a garota e seus familiares apenas de vista, uma vez que reside no mesmo condomínio. Questionado se teria se ausentado de Palmas, durante o período em que era procurado pela Polícia Civil, o suspeito disse que sempre permaneceu na Capital.
No entanto, para o delegado João Sérgio há vários pontos conflitantes na versão contada por Ronaldo, uma vez que outras testemunhas do caso e que já foram ouvidas na DHPP, contaram versões diferentes da apresentada pelo suspeito. Ainda segundo o delegado, as investigações terão continuidade para se esclarecer a verdade dos fatos e, saber se Ronaldo tem participação no desaparecimento e se agiu sozinho ou teve ajuda de outras pessoas.