Mais de 700 mil eleitores tocantinenses foram às urnas neste domingo 3 de junho e escolheram o governador interino Mauro Carlesse e o senador Vicentinho para disputar o segundo turno da eleição da eleição suplementar. Esta é a primeira vez em seus quase 30 anos de criação que o Tocantins vai definir um governador no segundo turno.

Com 99% das urnas apuradas, Mauro Carlesse (PHS) obteve mais de 173 mil votos, equivalente a 30% dos votos válidos. Já o segundo colocado foi Vicentinho Alves com 126.733 votos, equivalente a 22 %. A diferença foi acirrada com o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha que ficou com 122 mil votos, 21% do total e só foi decidida com 99% de apuração.

A senadora Kátia Abreu (PDT) ficou em 4º lugar, com 15% dos votos (89.443), seguida de Márlon Reis (REDE) com 9,9% (56.759). O empresário Marcos Souza (PRTB) conseguiu 2.782 votos. (0,49%). O procurador Mário Lúcio Avelar (PSOL) não teve os votos computados.

Votos Nulos somaram 121.242 (17,15%) e Brancos foram 14.573 (2%). Mais de 305 mil eleitores -- 30% do eleitorado tocantinense -- não foram às urnas. O índice de abstenção ficou em 30,15%.

A Eleição Suplementar foi convocada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) depois que o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) foi cassado no dia 22 de março deste ano. Sete candidatos disputaram o voto do tocantinense num campanha rápida de 40 dias, porém intensa.

Desde que Miranda foi cassado em março, Tocantins vem sendo governado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS).

A disputa no segundo turno promete ser acirrada entre Carlesse e Vicentinho Alves. O governador interino tem a seu favor a máquina pública e o apoio de políticos  como Ronaldo Dimas, Valderez e Olyntho em Araguaína.

Já Vicentinho afirma que conta com 95 prefeitos, lideranças de várias cidades e dois deputados de Araguaína: Jorge Frederico e Elenil da Penha, ambos do PMDB. Além do candidato a vice, vereador Divino Bethânia.

O segundo turno da eleição será dia 24, último domingo de junho.