Fernando Almeida

Cinco construtoras que fizeram obras às vésperas da campanha de Sandoval Cardoso, em 2014, ainda não receberam do estado e estão cobrando a dívida.   Segundo o representante da EHL, o montante a receber do Estado é superior a R$ 200 milhões.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 21, pelo empresário Wilmar Bastos da empreiteira EHL, durante coletiva.  A EHL afirma ter R$ 57 milhões a receber. E o outro montante, R$ 164, milhões, são das empresas Epeng, CNS Engenharia, CCM - Construtora Centro Minas e Coceno Construtora Centro Norte. 

De acordo com o G1 Tocantins, o  prejuízo é referente aos contratos dos programas Pró-município, Pró-rodovia e BR-153 realizados em abril de 2014. E por este motivo, segundo a EHL, importantes obras no estado deixaram de ser executadas. Entre elas, ampliação do Hospital Geral de Palmas, recuperação da malha asfáltica de rodovias e  pavimentação em 45 municípios tocantinenses.

Os recursos são frutos de um empréstimo de R$ 650, autorizado pela Assembleia em março de 2013. As obras começaram em abril de 2014, quando R$ 243 milhões foram liberados. Porém, o serviço parou após o Banco do Brasil não liberar uma parte do empréstimo, R$ 156, em outubro do ano passado. 

Em respostas às cobranças, governo do estado informou que é solidário com as empresas e disse que o Estado e a bancada federal estão empenhados em conseguir recursos para quitar o débito. Mas não há previsão. 

As obras do Programa Pró-Município,  como  conservação e construção de asfalto, foram realizadas em 94 dos 139 municípios do Tocantins. Entre as cidades contempladas estão: exemplo: Palmas, Gurupi, Araguaína, Paraíso e Porto Nacional, comum total de 1.514 km de asfalto. (Com informações do G1 Tocantins)