
A partir deste mês de julho, empresas de todos os tamanhos precisam começar a se preparar para o novo modelo da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que já está em fase de testes no país. Essa mudança faz parte da reforma tributária e vai transformar a forma como os impostos são calculados e cobrados. Tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS serão substituídos por dois novos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Com isso, as notas fiscais precisarão ter informações diferentes, e os sistemas das empresas terão que ser atualizados.
A obrigatoriedade do novo modelo começa em janeiro de 2026. Mas esperar até o último momento pode trazer muitos problemas, como falhas nos sistemas, dificuldades para emitir notas, multas e até perda de clientes por falta de agilidade.
“É muito importante que as empresas se antecipem. As mudanças são profundas e exigem ajustes nos sistemas de emissão de notas e na forma como os impostos são apurados”, explica Andressa Garcia, especialista contábil.
Para se adaptar, as empresas vão precisar atualizar os softwares que emitem as notas fiscais, revisar os dados que preenchem nas notas, fazer testes nos sistemas e treinar as equipes para o novo formato. A Aliança Contabilidade já iniciou um plano de apoio para os clientes, que inclui atualização dos sistemas, revisão dos processos fiscais e orientações práticas para as empresas enfrentarem essa mudança com segurança.
“Nosso papel é ajudar o empresário a passar por essa transição sem riscos e sem impactos no dia a dia do negócio”, completa Andressa.
Deixar para se preparar na última hora pode causar atrasos na emissão de notas, dificuldades para receber pagamentos e problemas com o fisco. “A preparação agora é uma medida estratégica para evitar dores de cabeça no futuro”, reforça a especialista.