Um motorista do Supermercados Baratão  de Araguaína morreu num grave acidente na BR 153 em Goiás, na noite do último sábado, 7. Um engavetamento seguido de incêndio envolveu nove veículos, sendo um de passeio, três carretas e cinco caminhões.

Ao todo, quatro pessoas morreram carbonizadas, sendo dois de Araguaína (TO) e outro que morava em Paraíso (TO). O trágico acidente aconteceu na BR-153 em Mara Rosa, Goiás. A suspeita da Polícia Rodoviária Federal é de que uma das carretas invadiu a contramão e causou o acidente.

Inicialmente, duas carretas se envolveram na batida e os outros veículos também foram colidindo. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra que houve uma explosão com a colisão e o fogo tomou conta dos veículos. Também é possível ouvir gritos de socorro de um dos motoristas, preso às ferragens em meio às chamas. As quatro pessoas morreram carbonizadas e outras oito ficaram feridas.

O motorista do Baratão é José Francisco, conhecido como "JF Guerreiro".  Ele estava no caminhão da empresa voltando de São Paulo, onde buscava uma carga de verduras.  Segundo Erismar Gomes, gerente do Baratão (Loja da Feirinha), JF trabalhava na empresa há mais de sete anos.

Erismar o descreveu como um "amigo", "parceiro", funcionário "exemplar" e excelente. "Está todo mundo em choque. Não só pelo profissional, mas pela pessoa. Amigo de todos, pai de família.  JF é sinônimo de alegria, ele vai fazer muita falta. A empresa está de luto." Lamentou a gerente.

O corpo de JF ainda se encontra no IML em Goiás e será transladado para Araguaína, onde será velado e sepultado.

Outra vítima do Tocantins foi identificada como Arione Rodrigues de Araújo. Ao AN, um sobrinho dele contou que Arione já morou em Araguaína, mas estava residindo em Paraíso.  O corpo dele ainda está no IML de Goiás. Só sai depois do resultado de exame de DNA, que deve ficar pronto em 20 dias.

A outra vítima foi Rafael Macedo de Freitas, conhecido como "Fael". Ele também morava em Araguaína. Nas redes sociais, vários amigos prestaram homenagens e lamentaram pela morte dos caminhoneiros.