Ação Policial

Ex-presidiário foi morto em Araguaína por rivalidade entre facções, confessa autor

Vítima foi assassinada com tiros na cabeça no Setor Monte Sinai.

Homem foi encontrado morto na casa onde morava no Setor Monte Sinai.
Foto: AN

A Polícia Civil prendeu na manhã desta sexta-feira (16) o suspeito de matar um ex-presidiário na madrugada de ontem no setor Monte Sinai em Araguaína. A prisão foi efetuada por agentes da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ªDHPP) com a apoio da Polícia Militar.

O suspeito foi identificado como Luiz Eduardo de 18 anos, morador do Monte Sinai e já tinha passagens por atos infracionais quando menor.

A vítima, Carlos Eduardo da Silva, 32 anos, foi assassinada com tiros na cabeça, na casa onde morava. A suspeita é que ele tenha sido morto durante a madrugada, quando vizinhos relataram ter ouvido tiros. No entanto, o corpo só foi encontrado por volta das 9h da manhã.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Guilherme Coutinho de Torres, a DHPP iniciou as investigações nas primeiras horas e conseguiu identificar o principal suspeito. Depois representou ao poder judiciário pela busca e prisão temporária de 30 dias, a qual foi cumprida na manhã de hoje.  

Conforme o delegado, autor confessou o crime durante depoimento e disse que a motivação era por rivalidade entre facções. Alegou que Carlos Eduardo era integrante do CV, que horas mais cedo havia se desentendido com ele.

Segundo ele, a motivação seria pelo fato de a vítima pertencer supostamente a uma facção criminosa rival a qual ele integra. A vítima tinha passagens pela polícia, era dependente químico. Já o autor, quando menor, já teve passagem por ato infracional análogo a roubo”.  Explicou o delegado Coutinho. 

O autor alegou que estava passando na frente da residência, momento em que teria cumprimentado Carlos Eduardo fazendo a sigla da facção PCC com as mãos. Nesse momento, a vítima teria dito que iria comer os dedos do autor.

Já à noite, o autor teria ido até a casa para cometer o crime. Após ser ouvido pelo delegado, ele foi levado para Casa de Prisão de Prisão Provisória (CPPA) onde vai aguardar as investigações e o processo criminal.