Fernando Almeida

ex-secretária de saúde do Tocantins Vanda Paiva, três integrantes do alto escalão da Sesau e  um empresário foram presos na manhã desta terça-feira, 09, pela Polícia Federal em Palmas (TO).   Segundo o Ministério Público Federal, eles estão envolvidos em direcionamento de licitação e desvio/apropriação de recursos públicos federais na Secretaria de Saúde.

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SAIBA MAIS

Operação Pronto Socorro da Polícia Federal desarticula associação criminosa que atuava na Sesau do Tocantins

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Presos

A PF prendeu também o atual secretário executivo da Sesau, José Gastão Almada Never, o pregoeiro e membro da Comissão Permanente de Licitação, Rodolfo Alves dos Santos e a Assessora Jurídica, Maria Lenice Freire de Abreu Costa. Além do sócio da Empresa Brito & Ribeiro Ltda. – ME, Samuel Brito Neto. Já o Diretor do Departamento de Apoio à Gestão Hospitalar, Luiz Renato Pedra Sá, se encontra foragido.

Coletiva

Coletiva da Polícia Federal em Palmas

Em entrevista coletiva em Palmas, a Polícia Federal assegurou que as investigações continuam. “A partir do material apreendido e das oitivas coletadas dos investigados, agente pretende aprofundar as investigações para, de repente, encontrar outras irregularidades que já se tem suspeitas,”  afirmou o delegado da PF Rildo Rodrigues.

Já a Procuradora Federal Renata Ribeiro lembrou que hoje é o Dia Internacional de Combate à Corrupção e considerou a ação como uma prestação de contas à sociedade “Essa é uma forma do MPF, juntamente com a PF e da Justiça Federal, têm de demonstrar a população que nós estamos de olho e estamos agindo. E mais, que não falta dinheiro, falta é a legalidade, falta a ética, falta o compromisso com a coisa pública,” pontuou.

O funcionamento do esquema

Segundo a Procuradora, os procedimentos de desvios de dinheiro público são sempre os mesmos.  “Eles, normalmente, fazem editais muitos amplos e com poucas especificações de produtos. Isso permite que produtos inservíveis sejam entregues. Neste caso especifico, eles foram diretamente alertados de que o produto não era servido, mesmo assim compraram o material”.

Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça Federal do Tocantins e 43 policiais federais participaram da operação.  A PF também cumpriu 10 mandados de buscas e apreensão. 

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