Em nota nesta terça-feira (10), o Instituto de Saúde e Cidadania - ISAC esclareceu o motivo do atraso salarial dos médicos do Hospital Municipal de Araguaína. Mais cedo o AN publicou matéria em que os profissionais cobram a regularização do pagamento de dois meses em atraso.
Além de salários de médicos, o ISAC revelou também que há atrasos no pagamento aos fornecedores. E que isso ocorre em consequência dos repasses parciais de recursos que vêm acontecendo todos os meses desde fevereiro deste ano.
Isto é, atraso no repasse da prefeitura de Araguaína. Segundo o ISAC, o montante da dívida acumulado da prefeitura para com a Organização Social (OS) é superior a R$ 5 milhões. Explicou ainda que passa por dificuldade para administrar a saúde com escassez de recursos.
“Diante do atual cenário, o ISAC é obrigado a fazer escolhas difíceis, como manter o abastecimento de materiais, medicamentos e demais insumos hospitalares e pagar colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores”. Diz a nota.
O documento afirma ainda que existe um esforço grande de toda a diretoria do instituto ISAC para efetuar todos os pagamentos em dia, principalmente dos colaboradores e prestadores de serviços, que são prioridades na gestão das unidades. “O ISAC tem trabalhado diuturnamente em parceria com o poder público para resolver a situação, a qual acredita-se que seja passageira.”
A nota também destaca que os órgãos e entidades de fiscalização e regulação são frequentemente informados sobre o ocorrido.
O outro lado
Em nota a Secretaria Municipal da Saúde informou que, até o final deste mês, serão regularizados os repasses do convênio com o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC).
A Prefeitura informou que aguarda os repasses dos governos Federal e Estadual, já que o convênio é tripartite, ou seja, mantido com recursos Federal, Estadual e Municipal, para a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Hospital Municipal de Araguaína (HMA) e Ambulatório Municipal de Especialidades.
Esclareceu ainda que a irregularidade nos repasses foi em decorrência do atraso nos depósitos do Governo do Estado.