Romenia Brito tinha 28 anos e era natural de Buriti do Tocantins
Foto: Reprodução/Perfil Facebook

O pai da tocantinense Romenia Brito, assassinada numa vila na divida da Guiana Francesa com o Suriname, viajou nesta quarta-feira (25) para tentar encontrar uma forma de repatriar o corpo da filha e voltar ao Brasil com os dois netos. A família precisou pegar dinheiro emprestado para conseguir a passagem de ida, que custou mais de R$ 9 mil de Belém (PA) até Paramaribo, capital do Suriname.

Sem condições, eles lançaram uma campanha nas redes sociais para tentar conseguir apoio financeiro. A família fez uma vaquinha para custear o translado do corpo dele para o Brasil e repatriar os dois filhos. 

Romenia foi assassinada a facadas no último dia 23 e o principal suspeito do crime é o companheiro, Aimar Lopes de Souza. O corpo dela ainda se encontra em Suriname e a família, que mora em Buriti, no Bico do Papagaio, quer fazer o translado, mas não tem condições de arcar com as despesas.

Ele foi para Belém (PA) de onde pega voo nesta tarde para Paramaribo, capital do país vizinho, onde deve desembarcar ainda hoje. O custo da viagem ficou em R$ 9 mil.  Lá, ele pretende resolver as questões burocráticas para repatriar o corpo da filha e trazer os dois netos.

A família reclama da falta de apoio do governo brasileiro, que por e-mail, orientou eles a procurarem a embaixada do Brasil em Suriname. Também descartou qualquer ajuda no sentido de custear as despesas para trazer o corpo de Romenia para o Brasil.

--Não há previsão legal ou orçamentária por parte do governo brasileiro para pagamento das despesas funerárias, nem do enterro, nem do translado corpo/cinzas para o Brasil. Desta forma, antecipamos que a família deverá arcar com tais despesas. Diz trecho do e-mail encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores. (Com informações do G1-TO)