As comemorações em homenagem ao Senhor do Bonfim reúnem todos os anos, no mês de agosto, milhares de fiéis que, movidos pela fé, buscam agradecer as graças alcançadas ou vão em busca de conforto e na esperança de receber milagres. No estado, as comemorações dos festejos e romarias acontecem nos municípios de Natividade, Araguacema, Silvanópolis e Tabocão. As programações tiveram inicio nesta terça-feira, 6, e se estendem até ao dia 17 de agosto.
Durante as celebrações ocorrem várias missas durante a semana, mas o ponto alto do evento é a Romaria do Senhor do Bonfim, onde os romeiros, movidos pela força da fé e devoção ao santo, percorrem a pé longas distâncias até o santuário.
De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, os festejos e as romarias do Senhor do Bonfim são de fundamental importância para se preservar as tradições culturais e religiosas do estado, além de atrair turistas que ajudam a movimentar a economia dos municípios. “O Governo do Estado é um grande apoiador desses eventos por entender que essas manifestações ajudam a manter viva a identidade cultural e religiosa do nosso povo, além de fomentar o turismo, gerando mais empregos e renda”, ressalta Tom Lyra.
Cultura e religiosidade popular
O Senhor do Bonfim é o "santo" que povoa o catolicismo popular, as manifestações religiosas, a igreja cristã, a cultura popular e é fortemente venerado em várias partes do país. A história da devoção ao Senhor do Bonfim – ou Cristo Crucificado, como ficou conhecido por muitos – começou em Setúbal, a 32 km de Lisboa, Portugal, em 1669. No Brasil, a devoção ao santo nasce no século XVIII, em 1745. No Tocantins, a devoção ao santo ocorre a mais de dois séculos.