As quatro pessoas presas na 4ª fase da operação Catarse, que investiga fraude em licitação na Câmara de Porto Nacional, eram familiares e amigos. O esquema foi batizado pela polícia de "Negócio de Família" e pode ter desviado R$ 700 mil dos cofres públicos.

De acordo com o delegado Wagner Siqueira, responsável pela operação, um casal e demais familiares e amigo são suspeitos de montar empresas para concorrem em processo licitatório da Câmara de Porto.

Ao todo, 50 policiais participaram da ação. As equipes são da Delegacia Especializada em Investigações Criminais ? DEIC de Porto Nacional, demais delegacias especializadas de Palmas e Paraíso do Tocantins, com o apoio do Grupo de Operações Tática Especiais ? GOTE.

Foram presos temporariamente: Marcelo Ribeiro Dias ? em Porto Nacional; Ubirajara; o casal Martins Leite Júnior e Eva Pollyana Dantas ? em Paraíso do Tocantins; e Melissa Martins Santos ? em Palmas.

"O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações", afirmou do delegado Wagner.

Ainda de acordo com o delegado, a suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 700 mil.

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