Ladrões ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) usaram dois fuzis belgas da Scar, calibres 7,62, furtados da Polícia Militar do Estado de São Paulo durante tentativa de assalto a uma empresa de transportes de valores em Confresa, em Mato Grosso, em 9 de abril deste ano.
As mesmas armas também foram utilizadas pelos assaltantes para espalhar o terror por cinco estados durante uma fuga alucinada. A perseguição ao bando, a maior já registrada no Brasil, mobiliza 350 policiais e já dura um mês. Até agora 16 criminosos morreram em tiroteios com policiais e outros cinco acabaram presos.
Os fuzis foram apreendidos com ladrões mortos em confrontos no estado do Tocantins. Eles têm o brasão da Polícia Militar de São Paulo. Segundo informações da Polícia Civil de Paraíso de Tocantins, só a PM paulista tem esse armamento no país. Um deles possui a numeração H031590 e o outro, H031844.