O caso foi registrado em Araguacema, na região noroeste do estado, no dia 1 de agosto de 2024
Foto: Portal do MPTO

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a notificação do réu João Batista de Sousa Lima durante uma sessão do Tribunal do Júri realizada na Comarca de Araguacema, nessa terça-feira, 2 de setembro. O réu foi condenado a 16 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por homicídio qualificado de sua ex-companheira.


A acusação em plenário foi conduzida pelo promotor de Justiça Matheus Eurico Borges Carneiro. O Conselho de Sentença acolheu as teses do Ministério Público, condenando o réu por homicídio qualificado.

Os jurados consideraram a materialidade e a autoria do crime, bem como as aprimoradas de uso de recurso que dificultaram a defesa da vítima e do feminicídio. Da decisão cabe recurso.

O crime
O caso foi registrado em Araguacema, na região noroeste do estado, no dia 1 de agosto de 2024. João não aceitou o fim do relacionamento de quatro anos com uma ex-companheira. Segundo apurado na época, ele viu a professora andando de bicicleta pela rua e jogou o carro contra a vítima.

Ainda conforme a denúncia, com a professora no chão, o homem desceu do carro e o golpeou com um facão diversas vezes. A mulher chegou a ser socorrida e ficou internada, mas morreu no dia 19 de agosto do ano passado.