Machado e madeira utilizados na luta corporal entre autor e vítima
Foto: Divulgação/PM-TO

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve nesta terça-feira, 29, em sessão do Tribunal do Júri, a condenação de Ediseu Pereira da Silva a 17 anos de prisão por homicídio qualificado. Segundo investigação, ele matou Mariano Luz da Silva, de 44 anos, e ainda decapitou e esquartejou a vítima durante uma discussão por causa da venda de pequis

O crime ocorreu em setembro do ano passado, na zona rural de Cristalândia. A investigação apontou que Ediseu usou um pedaço de madeira e um machado para matar a vítima que estava embriagada.  


O Conselho de Sentença acolheu as teses do Ministério Público. De acordo com o MP, o réu empregou meio cruel para matar a vítima (causando seu esquartejamento e decapitação) e agiu por meio de recurso que dificultou sua defesa (já que os golpes foram desferidos quando Mariano estava no chão e embriagado).

A sustentação oral foi feita pela promotora de Justiça Janete Intigar, titular da Promotoria de Justiça de Cristalândia, e pelo promotor Breno de Oliveira Simonassi, membro do Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri) do Ministério Público do Tocantins, designado para auxiliar no julgamento.

Relembre 

O crime ocorreu durante a noite, numa propriedade rural, onde Ediseu e Mariano se desentenderam sobre o acerto da venda de pequis. Os frutos foram colhidos na propriedade e vendidos pela vítima em Rosalândia. Quando retornavam, os homens beberam com suas esposas, que são irmãs, e acabaram discutindo. A briga evoluiu para luta corporal e terminou na tragédia. Além de decapitar a vítima, o autor ainda arrancou os braços. 

O acusado foi preso na manhã do dia 22 de setembro pela Polícia Militar, ainda em situação de flagrante.