Jorge Frederico e Elenil da Penha no último comício de Vicentinho em Araguaína

Os deputados do MDB, Jorge Frederico e Elenil da Penha, participaram do último comício de Vicentinho Alves (PR), realizado na noite desta quinta-feira (30), em Araguaína. Eles criticaram a "turma" que se entendeu com o Palácio, mas esqueceu de "combinar com povo".  No palco, Jorge disse que Carlesse "arrancou" recursos de Araguaína e Elenil denunciou a perseguição aos servidores contratados.

Jorge foi o primeiro a discursar e defendeu Vicentinho como a melhor opção para administrar o estado. Porém, não citou o nome de Dimas ou fez qualquer menção crítica ao seu mandato. Jorge relembrou a luta travada para não perder R$ 45 milhões da TO-222, disse que  ele e Elenil  preferiram ficar ao lado do povo e disse que dois deputados de Araguaína "ficaram foi calados."

"Dois deputados de Araguaína [...] deram os recursos, enquanto os outros (...)  ficaram foi calados.  Deixaram o governo que eles estão fazendo parte arrancar o dinheiro de Araguaína [45 milhões da TO-222]. Eu não admito isso, o deputado Elenil não admitiu isso. Araguaína viu o que aconteceu. (...) Não aceitamos negociata nenhuma. Estamos do lado do povo. O Palácio da banca fica do lado de lá. Nós vamos ficar do lado do povo".

Perseguição e mentiras

Elenil da Penha também manteve o tom respeito a Dimas, tecendo elogios às obras do Parque Cimba que "ficaram bem feitas". Mas pontuou que lá, assim como na Via Lago, há participação de Vicentinho no envio de recursos.  Por outro lado, Elenil desabafou dizendo que servidores contratados estão sofrendo perseguição política após ele iniciar a caminhada com Vicentinho e pediu o troco nas urnas.

--Toda uma turma grandiosa (...) combinava só com o Palácio. Só que esse entendimento, de alguns líderes, não foi combinado com você, povo.  (...)  Começamos a caminhada e começaram a pressionar os pequenininhos (...) até demitir. (...) Lá tem mentiras (...) Vão mentir de novo, que eles aprenderam a mentir para o povo de Araguaína. (....) A única coisa que a gente pode fazer, para quem [está] perseguindo, e  sobretudo perseguir pessoas humildes, é dar a resposta calado na urna. (...) O único instrumento de nós da oposição é falar com o povo, não é nenhuma chibata. Não é nenhuma forma de pressão.

Escolha

Depois de fazer o desabafo, Elenil explicou o porquê não apoiou o Palácio e optou por Vicentinho. "Quem viu a nossa luta para que não perdêssemos R$ 45 milhões, nem imagina, tenho absoluta certeza, de escolher um outro candidato que não seja Vicentinho.  (...) Se nós temos a Via Lago, é porque o Vicentinho estava lá [em Brasília]  lutando para trazer o recurso." Citou Elenil, reiterando que em todas obras de Araguaína têm recursos de Vicentinho.

Elenil também destacou a capacidade de Vicentinho em formar grupo de apoio ao projeto. "Um líder político que tem a capacidade, sem a caneta da mão, de ter mais de 90 prefeitos, alguma coisa ele fez por aqui.  (...) O prefeito (...)  muitas vezes tem receio, tem medo, inclusive, da caneta do Palácio.  E esses mais de 90 prefeitos não tiveram medo e nem receio e nem quiseram as benesses. Porque sabiam e sabem que o nome de credibilidade para fazer com que o Tocantins por ir avante, é Vicentinho". Destacou.