
O jornalista Nilo Alves morreu nesta sexta-feira (12), em Palmas, vítima do novo coronavírus. De acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor), ele estava em estado grave e aguardava vaga em um leito de UTI desde o início da semana.
Nilo, que tinha um portal de notícias, também era ativista cultural, escritor e somava mais de 30 anos de carreira musical.
Em uma nota de pesar, o Sindjor afirmou que acompanhava, com amigos e familiares, a situação do quadro de saúde do jornalista. O sindicato afirmou que ele enfrentou uma "luta em busca de alternativas de atendimento especializado (UTI)".
O G1 questionou entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Palmas e aguarda posicionamentos sobre a falta de leito de UTI na capital.
O Sindjor, amigos e admiradores do artista lamentaram a morte.
Números da Covid-19
A morte de Nilo Alves ocorreu no dia em que o Tocantins registrou mais de 1,1 mil casos de Covid-19 e 16 mortes em decorrência da doença. Só em Palmas foram 377 novos diagnósticos. Com as atualizações, o estado passou a somar 123.537 casos positivos e 1.639 mortes.
O número de internações também subiu de 457 para 473. Em todo o estado, cinco hospitais públicos estão com 100% dos leitos de UTI ocupados.
Notas de Pesar
A Associação dos Veículos de Comunicação do Tocantins (AVECOM) lamenta profundamente a morte do músico, jornalista e empresário do ramo de comunicação Nilo Alves nesta sexta-feira, 12, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.
Nilo Alves era um pioneiro e com seu gênio inquieto e sorriso constante, deixa um vazio no coração de todos os seus amigos, parentes e sua legião de fãs que o acompanham desde antes da criação do Tocantins, no ainda norte goiano.
Avecom