Eles são investigados por suposto recebimento de propina
Foto: Bico 24 Horas

O juiz Jefferson David Asevedo Ramos, da 1ª Escrivania Cível de Augustinópolis, suspendeu a cassação dos mandatos de 10 dos 11 vereadores da cidade. Ele acatou o argumento da defesa dos parlamentares de que o processo na Câmara Municipal foi movido pelos suplentes, que tinham interesse direto nas vagas. O pedido de cassação chegou à Câmara após os 10 políticos serem presos pela Polícia Civil.

Eles são investigados por suposto recebimento de propina para aprovar projetos de interesse da Prefeitura de Augustinópolis. A Operação Perfídia, como foi chamada, foi deflagrada no dia 25 de janeiro. Todos os vereadores investigados respondem ao processo em liberdade. Eles seguem afastados dos cargos até vencer o prazo de 120 dias, que foi determinado quando a Justiça autorizou as prisões.

A votação dos pedidos de cassação foi na madrugada de 19 de junho. Nenhum dos vereadores cassados apareceu para se defender, eles mandaram um advogado para representar o grupo. Em março o prefeito da cidade, Júlio da Silva Oliveira (PRB), também enfrentou um processo de cassação na Câmara, mas acabou voltando ao cargo por decisão da Justiça.

Para a Polícia Civil, o o esquema movimentava cerca de R$ 40 mil por mês. O caso ficou conhecido como 'mensalinho', mas ainda não há denúncia na Justiça com relação a ele porque o inquérito segue aberto.

 Vereadores que tiveram a prisão decretada pela Justiça na época:  Antônio Silva Feitosa (PTB), Maria Luisa de Jesus do Nascimento (PP), Antônio Barbosa Sousa (SD), Antônio José Queiroz dos Santos (PSB), Edvan Neves Conceição (MDB), Ozeas Gomes Teixeira (PR), Francinildo Lopes Soares (PSDB), Angela Maria Silva Araújo de Oliveira (PSDB), Marcos Pereira de Alencar (PRB) e Wagner Mariano Uchôa Lima (MDB).