Amastha acorrentado em frente à CGU
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A Justiça Federal mandou encerrar o inquérito da Operação Carta Marcada, deflagrada pela Polícia Federal em 2020, contra a gestão do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha. A decisão é do juiz federal Adelmar Aires Pimenta da Silva, da 4ª Vara Federal, na capital, e foi proferida no último dia 2 de agosto. 

O magistrado revogou todas as metidas cautelares imposta ao ex-gestor e considerou o prazo excessivo do inquérito, instaurado em 2016. Na época da Operação, em 2020, a PF prendeu empresários e quatro secretários municipais: Adir Gentil, Christian Zini, Cláudio Schuller e Cleide Brandão.

Além disso, a investigação apontou suposto prejuízo de R$ 33,6 milhões aos cofres públicos. No entanto, quase sete anos depois da instauração do inquérito, magistrado mandou suspender, em razão do longo prazo. 

"Em que pese a manifestação do órgão ministerial, entendo que, após o transcurso de quase sete anos desde a instauração deste inquérito sem que tenha havido a conclusão das apurações e a formação da opinião delitiva, é forçoso reconhecer que o presente procedimento já se encontra fadado ao fracasso".  Asseverou o magistrado, na decisão. 

Na época da Operação, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, se acorrentou em frente à Controladoria Geral da União (CGU). Ele pediu explicações sobre a operação e garantiu provar a inocência.  Já o trancamento do inquérito, segundo o magistrado, “não significa reconhecimento de inocência dos investigados”.