Kátia Abreu se manifestou nesta quinta-feira (23) por meio de nota sobre a decisão do PMDB de expulsá-la da legenda. A senadora, que é pré-candidata ao Governo, ironizou a Comissão de "ética" do partido de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Disse também que fica sem partido até dialogar com lideranças politicas e a população do Tocantins.
A senadora atribuía a expulsão por rejeitar as regalias e por seu posicionamento contra o Governo de Michel Temer (PMDB). Kátia teve posição firme contra a reforma trabalhista e chegou a fazer protesto no Senado. Também já fez duras criticas ao partido, dizendo que o maior problema para o PMDB no TO é a PF.
-Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder. Diz a nota, que acrescenta: a mesma comissão de "ética" não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país.
Kátia se referia ao fato da Comissão de Ética do PMDB expulsá-la sob acusação de violar código de ética e fidelidade partidária. Mas por outro lado, não abrir processo contra Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Alves (RN), o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PR).
A senadora frisou que lutou pela independência das ideias, acredita na pluralidade de ideias e que a democracia não aceita a opressão. Considerou que a os "membros da comissão de "ética" imprimiram na história do partido que lutou contra a ditadura a mácula do sectarismo e da falta de liberdade."
Kátia não falou para qual partido vai, mas frisou que vai conversar "com a população do Tocantins e com as lideranças políticas sérias do país antes de decidir o que será melhor para meu Estado e o Brasil."
- Sigo na luta política. Sigo com Ética. Sigo sem medo e firme nos meus propósitos, pois respeito minha família, respeito o povo do Tocantins e do Brasil, que ainda acreditam que esse país pode ser melhor. Finaliza a nota.
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