Sem terem recebido os salários referente ao mês de julho, os médicos que compõem o quadro clínico da Unidade de Pronto Atendimento do Setor Araguaína Sul (UPA) prometeram suspender os serviços a partir desta quinta-feira (28). Segundo eles, serão atendidos somente os casos de urgência e emergência. A categoria reclama dos constantes atrasos nos repasses à Pró-Saúde que, por sua vez, também atrasa o pagamento dos profissionais.
A Pró-Saúde é a organização social que administra o Hospital Municipal de Araguaína (HMA), o Ambulatório de Especialidades e a UPA. O pagamento à entidade é feito através de repasses dos governos estadual, municipal e federal. A maior parcela, 50% do total, é proveniente do Governo Federal, os outros 50% são rateados ao meio entre o Município e o Estado.
Ainda de acordo com a denúncia, os atrasos estão se tornando constantes e a paralisação, apesar de ser uma medida dura que afetará diretamente a popução, é necessária para cobrar uma solução dos responsáveis.
A UPA do Setor Araguaína Sul é a principal unidade que presta atendimentos de urgência e emergência à população de Araguaína, de diversas cidades da região e até de outros Estados como o Pará. Por dia, dezenas de pessoas procuram a unidade.
Nesta quarta-feira (27), o promotor Alzemiro Wilson Peres Freitas já cobrou esclarecimentos dos secretários Municipal e Estadual de Saúde, Jean Luís Coutinho e Luís Antônio da Silva, respectivamente, do Secretário Municipal da Fazenda, Alberto Sousa Brito, do Prefeito Ronaldo Dimas e do diretor da Pró-Saúde, Joaquim Fonseca Junior.