O Governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) se reuniu nesta terça (25) com seus secretariado no Palácio Araguaia para afinar o discurso sobre os ajustes das contas do Estado. O argumento é para manter o equilíbrio fiscal e manter o funcionamento da máquina pública.
O Governador Marcelo Miranda evitou falar em números e apenas comentou. "A minha determinação é para que busquemos as alternativas e medidas necessárias para proteger o Estado, atrair investimentos futuros, cortar excessos e garantir, à população, serviços de qualidade."
Entretanto, entre as medidas adotadas está a demissão de servidores comissionados. A meta, segundo o Jornal do Tocantins, é enxugar a Folha de Pagamento em 2,4% e economizar R$ 7 milhões por mês.
Atualmente, segundo o JTO, o estado do Tocantins tem média de 14 mil contratos temporários, sendo 5.800 exclusivamente comissionados ou concursados em cargos de comissão. A maioria nas áreas da saúde e educação. O valor mensal da Folha chega a R$ 287 milhões.
A lista com os nomes, que ainda está em segredo, já foi entregue ao Governador Marcelo Miranda. O levantamento dos servidores a serem demitidos foi feito por secretários e chefes de autarquias. No entanto, a quantidade não foi divulgada nem a data das exonerações.
O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Antenor, reiterou a necessidade de ajustes e o corte de despesas. Segundo ele, há uma projeção de perda real de, no mínimo, 360 milhões de reais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para 2016. "Isso aperta o cinto nas contas do Estado, uma vez que o Tocantins tem uma dependência em torno de 60% desses repasses," informou a Secretaria de Comunicação.