O militar preso na Espanha na última terça-feira (25) suspeito de transportar 39 kg de cocaína num avião da FAB é tocantinense. Trata-se do segundo-sargento da Aeronáutica, Manoel Silva Rodrigues (38 anos), que nasceu em Xambioá. Para a família, é uma armação por ódio ao presidente Bolsonaro. As informações são do Jornal do Tocantins.
Segundo a reportagem, Manoel viveu por 18 anos em Xambioá, depois se mudou para Brasíli, onde serve a Aeronáutica há 20 anos. Ele já trabalhou em viagens para os ex-presidentes Dilma Rousseff, Michel Temer e agora iria ao Japão na comitiva de Jair Bolsanaro.
A prisão do segundo-sargento ocorreu quando o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou às 14h (horário local) do dia 25, no aeroporto da capital da região da Andaluzia na Espanha, de acordo com o jornal espanhol "El País".
Toda a cocaína estava dividida em 37 pacotes de mais de um quilo. Fontes policiais disseram ao jornal espanhol "El País" que a droga não estava sequer camuflada entre roupas. "Em sua mala, havia apenas drogas", afirmou uma porta-voz da força policial em Sevilha.
O militar se apresentou ante um tribunal nesta quarta-feira (26), acusado de cometer delito contra a saúde pública, uma categoria que inclui o tráfico de drogas na Espanha. Ele continuava detido em Sevilha.
Entretanto, para a família de Manoel, que mora em Xambioá na Região Norte do Tocantins, trata-se de uma armação. Isso porque nunca teve falha durante os 20 anos em que serve a Aeronáutica.
--Ninguém aqui está acreditando nisso, ele sempre foi um menino exemplar, acho que fizeram uma armação por causa do ódio ao Bolsonaro e usaram ele de cobaia, ele quem está pagando o preço. Disse um familiar ao Jornal do Tocantins.