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Mulher é presa suspeita de aplicar golpe do 'PIX falso' em procedimentos estéticos e causar R$ 200 mil de prejuízo

Amanda Mendonça Montel mora em Gurupi e estava presa temporariamente desde julho. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Goiás nesta semana.

Amanda Mendonça Montel foi presa no Tocantins, mas é suspeita de aplicar o golpe em outros estados.
Foto: Divulgação/PC-GO-PC-TO

Uma jovem de 23 anos suspeita de aplicar o golpe do falso PIX em clínicas de estética e causar prejuízos de mais de R$ 200 mil teve a prisão preventiva decretada. Amanda Mendonça Montel mora em Gurupi, no sul do estado, e já estava presa temporariamente por estelionato desde julho deste ano. O novo mandado de prisão é da Justiça de Goiás.

Ela é investigada por crimes de estelionato em vários estados. No dia 24 de julho deste ano, Amanda também acabou presa após fazer um procedimento em uma clínica de Gurupi e simular uma transferência financeira ao estabelecimento.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás, que cumpriu o mandado com apoio da 86ª Delegacia de Gurupi, a prisão foi decretada na terça-feira (10), após representação da 4ª Delegacia de Polícia de Goiânia, responsável pelos casos registrados no estado vizinho.

Além dos crimes em Goiás e no Tocantins, Amanda também é investigada por não pagar clínicas de estética do Mato Grosso do Sul, onde aplicou golpes semelhantes. Ela falsificava comprovantes de pagamento e documentos para enviar aos estabelecimentos e depois desaparecia, conforme a investigação.

O último golpe atribuído à jovem, segundo a polícia, causou um prejuízo de R$ 5 mil a uma empresa de produtos médicos de Goiânia. Ela teria comprado próteses mamárias e também enviou um comprovante de pagamento falso. O caso foi registrado no mês de junho.

A prisão em cumprimento ao mandado aconteceu na terça-feira (10), durante audiência de custódia. A estimativa apurada é que ela tenha causado prejuízos acima de R$ 200 mil às vítimas.

Também em junho, segundo informou a Polícia Civil do Tocantins na época, Amanda fez uma cirurgia em uma clínica de Goiânia e fugiu do hospital durante a noite e sem receber alta médica, por medo de ser descoberta pelo falso pagamento.

Depois da 'fuga', ela voltou para Gurupi e como as suturas da cirurgia abriram, a suspeita procurou uma clínica da cidade para fazê-las novamente. Neste estabelecimento ela também simulou uma transferência e saiu sem pagar o procedimento.

Celulares encontrados com Amanda tinham um aplicativo que segundo a polícia, era usado para alterar os comprovantes de transferência bancária que ela enviava para as clínicas.