Moradores e pais de alunos da Escola Municipal Tereza Hilário Ribeiro, localizada no setor Raizal, em Araguaína (TO), reclamam da situação da unidade que, segundo eles, está precária, além de representar sérios riscos à segurança das crianças.

O transtorno está sendo causado por uma obra que está paralisada há cerca de um. A reforma e cobertura da quadra esportiva já deveriam estar concluídas, mas não tem sequer data para serem retomados os trabalhos.

O que era para ser um benefício, a obra se tornou uma dor de cabeça tanto para os professores, funcionários e pais que devem manter vigilância constante sobre os alunos para evitar acidentes no local. As ferragens estão espalhadas pelo canteiro da obra e os alunos podem transitar livremente pelo local, já que não existe grade de isolamento. O perigo aumentou ainda mais no período chuvoso, com a exposição das ferragens, buracos, lama e o barro que escorre da construção.

A Escola não possui espaço físico adequado para atividades com os estudantes. Durante todo o ano de 2014, não houve aulas práticas, esportivas, lúdicas e nem de lazer porque não há espaço para a realização das atividades, o que deixa os estudantes, na sua maioria crianças, ociosos nos intervalos de recreio.

Apesar da situação em que se encontra, a Escola possui bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Além disso, alunos da instituição já foram destaque em exames nacionais como nas Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).

O outro lado

Em nota, a Prefeitura de Araguaína disse que a obra parada está em “fase de licitação”. Segundo a nota, o primeiro contrato para reforma “foi rescindido em decorrência da má aplicação dos recursos e a falhas na execução do projeto”. Ainda, o Município  rebate a  acusação sobre as ferragens expostas e diz que  a área  da obra “foi isolada”

Confira nota

"A Prefeitura de Araguaína, por meio da Secretaria Municipal da Educação, informa que a obra da cobertura da quadra da Escola Municipal Tereza Hilário, localizada no Setor Raizal, está atualmente em fase de nova licitação. O processo aguarda a homologação e as obras devem ser retomadas no início de 2015.

A obra não está ainda concluída porque o primeiro contrato de construção foi rescindido em decorrência da má aplicação dos recursos e a falhas na execução do projeto pela antiga empresa responsável.