Drogas, prensas e farto material apreendido durante a operação
Foto: Luiz Ernandes

Uma ação da 2ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc - Araguaína) deu um golpe ao tráfico de drogas na cidade nesta segunda-feira (7), com a apreensão de 10 quilos de cocaína pura, duas armas de fogo, mais de 200 munições e equipamentos usados para o refino da droga. Dois homens, identificados como R.L.V., de 47 anos (líder do esquema), e R.M.A., foram presos em flagrante durante a operação, que também resultou na descoberta de um laboratório clandestino no Setor Dom Orione.

Perseguição 

A ação policial desta segunda prendeu o líder R.L.V.––  que tinha sido preso em 2019 ––, começou após um mês de investigações da Denarc. 

De acordo com a PC, os alvos foram monitorados ao saírem de uma residência para fazer uma entrega de drogas. Ao notarem a aproximação das viaturas, os suspeitos tentaram fugir em um carro, jogando pela janela 1 kg de cocaína, uma pistola .40 e outra .380, ambas municiadas.

Os policiais inciaram a perseguição na tentativa desesperada de fugir, os dois homens jogaram o carro em cima de uma motocicleta e só parou depois de um dos pneus do veículo ser atingido por um disparo da equipe da Denarc. 

Na sequência, os policiais localizaram o laboratório, onde encontraram duas prensas hidráulicas, insumos para preparo da droga e mais 10 kg de cocaína pronta para distribuição.

Líder já tinha passagem por tráfico


R.L.V., considerado o chefe do esquema, havia sido preso em 2019 na Operação Bóreas, que apreendeu armas, drogas e insumos. Libertado em 2024 após cumprir pena, retomou as atividades criminosas.

O delegado José Anchieta de Menezes Filho, chefe da 2ª Denarc, destacou que além das prisões, causou um grande prejuízo financeiro ao grupo, que movimentaria milhares de reais com a droga produzida. 

Impacto da operação

O delegado reforçou que a ação impediu que a droga chegasse a traficantes e usuários. "Essa é mais uma ação de repressão qualificada ao tráfico de drogas, onde foi possível retirar grande quantidade de drogas das ruas e impedir que esse entorpecente chegasse até as mãos de traficantes. Por outro lado, também conseguimos apreender farta quantidade de munições, duas armas de fogo, além de prensas que eram utilizadas no preparo das drogas, o que demonstra o nível de especialização dos presos que estavam dedicados ao tráfico e contavam com grande aparato”, frisou.