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Operação do DNIT implode restos da ponte JK, na divisa do Tocantins com o Maranhão

Foi usada a técnica de explosivos controlados para fragmentar as estruturas de concreto

Na imagem, implosão dos restos da ponte JK realizada neste domingo, 2
Foto: Divulgação/PRF

Pouco mais de 1 mês depois do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, no rio Tocantins, entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, sobre a BR-226, uma operação de implosão foi realizada neste domingo (02/02) para remover a estrutura remanescente.

Coordenada pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), a implosão foi realizada por volta das 14h e durou alguns segundos. Foi empregada a técnica do fogo controlado, que usa calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas e de concreto. 

A partir de agora, as equipes do Dnit e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do rio Tocantins. Os detritos oriundos da implosão não são considerados poluentes.

“O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país”, declarou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes.

No desabamento da ponte, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, morreram 14 pessoas. Ainda há 3 desaparecidas. 

O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de Estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.