Ação Policial

Operação no TO desarticula quadrilha do 'falso advogado' e indicia 47 por golpes que somam R$ 150 mil

Sete dos indiciados estão presos preventivamente; grupo era especializado no golpe do falso advogado

Ao todo, a polícia indiciou 47 pessoas no âmbito da operação
Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC - Palmas), concluiu na manhã desta quarta-feira, 23, o inquérito policial relacionado à Operação Espada de Themis, deflagrada no último dia 10 em cidades dos estados do Ceará e Alagoas, que desarticulou um grupo criminoso especializado no golpe do falso advogado.

Ao todo, a polícia indiciou 47 pessoas. Os indivíduos vão responder pela prática dos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de capitais, falsa identidade e organização criminosa.

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A investigação foi instaurada no início do ano de 2024, quando 20 vítimas, todas clientes de escritórios de advocacia e residentes em Palmas, foram ludibriadas por indivíduos que fingiam ser advogados na internet.

Seis das vítimas eram idosas e tiveram seus patrimônios atingidos. Somado, o prejuízo foi de aproximadamente R$ 150 mil.

A operação foi deflagrada com o objetivo de cumprir dez mandados de prisão temporária e nove de busca domiciliar.

Após os cumprimentos, a autoridade policial ingressou com nova representação, pedindo a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas. O pedido foi deferido pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Palmas.

O delegado titular da DRCC, Lucas Brito Santana, destacou que apesar da complexidade e do grande volume de ocorrências analisadas no âmbito do inquérito policial, o trabalho investigativo foi exitoso.

“O resultado para a população é o desmantelamento de uma organização criminosa, constituída em torno da modalidade fraudulenta. A atuação da Polícia Civil reforça a confiança na credibilidade do sistema de persecução penal como um todo”, explica.

Ao todo, sete indivíduos já foram presos no âmbito da operação e outros três permanecem foragidos. As conclusões investigativas foram remetidas ao Poder Judiciário e serão submetidas ao crivo do Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO).