Ação Policial

Operação policial mira grupo suspeito de roubos a banco no Tocantins na modalidade "novo cangaço"

Os roubos aconteceram em 2022, nas cidades Divinópolis e Dois Irmãos do Tocantins. As agências do Banco do Brasil, Bradesco e SICOOB foram alvos dos criminosos.

Agentes da FICCO cumprem mandados contra facção criminosa no Tocantins
Foto: Divulgação/FICCO
Cerca de 80 policiais cumprem 13 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária em Palmas, Paraíso do Tocantinse Tocantínia contra um grupo suspeito de roubos a agências bancárias no estado. 
 
A ação faz parte da Operação Embrião, deflagrada nesta terça-feira(20/08), pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins - FICCO/TO, composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal do Estado
do Tocantins. 
 
Os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Miranorte/TO, com a finalidade de desarticular o núcleo de uma facção criminosa responsável pelo apoio logístico nos roubos praticados contra as agências bancárias
do Banco do Brasil, Bradesco e SICOOB, nas cidades de Divinópolis/TO e Dois Irmãos do Tocantins/TO, nos dias 29/04/2022 e 31/05/2022.

De acordo com a Polícia Federal, a Operação foi denominada “EMBRIÃO”, pois faz alusão ao início dos trabalhos desenvolvidos em cooperação entre os órgãos de segurança pública para a investigação, repressão e prevenção aos crimes de roubo na modalidade “novo cangaço” e “domínio de cidades”, praticados no interior do Estado do Tocantins no ano de 2022.

A partir dessa cooperação interinstitucional foi desenvolvido o ambiente que resultou na criação da FICCO no Estado do Tocantins.

Os suspeitos são investigados pela prática dos crimes de:

i) integrar pessoalmente organização criminosa (artigo 2o da Lei 12.850/13);

ii) roubo com emprego de arma de fogo (artigo 157, §2o-A,
inciso I, do Código Penal - crime hediondo);

iii) roubo com concurso de duas ou mais pessoas (artigo
157, § 2°, inciso II, do Código Penal);

iv) roubo com restrição de liberdade da vítima (artigo 157, §2°, inciso V - crime hediondo);

v) roubo com emprego de explosivo ou artefato análogo (artigo 157, §2o- A, inciso II, do Código Penal; cujas penas máximas, se somadas, poderão ultrapassar 28 anos de reclusão.

Os indiciados foram conduzidos às unidades da Polícia Civil da 1a DEIC-Palmas e de Paraíso do Tocantins, bem como para a Superintendência Regional da Polícia Federal em Palmas, para serem interrogados, e posteriormente serão encaminhados às Unidades Penais Regionais de Palmas e Paraíso do Tocantins, onde permanecerão presos à disposição da Justiça Estadual do Tocantins.

O que é a FICCO/TO
A FICCO/TO – Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins é composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal no Estado do Tocantins.

A partir da cooperação entre os órgãos policiais das esferas federal e estadual participantes, a FICCO/TO tem por objetivos a intensificação das ações de investigação, prevenção e repressão às organizações criminosas e à criminalidade especialmente violenta, que constituem graves ameaças à ordem e à segurança públicas nacionais.