Fernando Almeida/Araguaína Notícias
A obra de recuperação provisória da Av. Filadélfia, perímetro urbano da TO 222, está em fase final e deve ser concluída amanhã (19). A informação é do engenheiro do Dertins responsável pelo trabalho, Lourival Medrado. Em entrevista ao Araguaína Notícias, ele afirmou que o avanço da cratera na pista foi provocado pelo despejo inadequado de uma galeria de águas pluviais.
Serviço provisório
Nas paredes da cratera na beira da avenida está sendo colocada uma malha de pedras para conter a erosão e evitar que cresça ainda mais. O poste da rede de alta tensão que caiu no temporal do último dia 13 foi mudado de local, para as máquinas trabalharem com mais facilidade.
O buraco que se abriu na pista da Av. Filadélfia foi tapado com pedras. Hoje, está sendo colocado revestimento e em seguida o trecho receberá pavimentação asfáltica-CBUQ.
Medrado assegurou que a obra está “bem encaminhada” e lembrou também que é paliativa. “É um serviço provisório, vai garantir até o mês de junho [quando] deve fazer um projeto e dar uma solução definitiva [para a cratera]” explicou.
Para o engenheiro, apesar de ser serviço paliativo, não há risco de novo rompimento. Diferentemente de outras obras no local, desta vez foi mudado o percurso da drenagem que escoava água da chuva na cratera. “Nós tivemos que fazer uma caixa, um PV, a uns quarenta metros antes [do local de despejo]. Canalizamos, desviando assim o trajeto da água.”
Na saída da nova tubulação foi colocada uma malha de pedra para evitar a erosão, explicou o engenheiro.
Causa do avanço da cratera
De acordo com o engenheiro, a causa do rompimento da pista foi o despejo de água em local inadequado. Todo o volume de água descia pela tubulação e era jogado diretamente na ‘parede’ da cratera, aumentando assim a erosão. “O problema foi essa drenagem pluvial. A água descia e pegava ‘a saia’ do aterro ‘todinha’. E ia puxando todo o material arenoso,” explicou.
O serviço definitivo, segundo anunciou o secretário estadual de infraestrutura, deve ser iniciado somente após o perido chuvoso. A cratera nasceu no último ano da gestão Valuar, já foi recuperada, mas os serviços não suportaram as primeiras chuvas de 2013.