A equipe da Polícia Civil do Tocantins precisou fazer uso de força para prender o ex-policial militar Wanderson Silva de Sousa, suspeito de participação na morte do advogado Danilo Sandes.

Em entrevista à imprensa, o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, Rérisson Macedo, contou que ele tentou fugir de carro e foi feito disparo no pneu para impedir a fuga.

Segundo o delegado, a operação para cumprir o mandado de prisão do ex-policial começou às 6h10 da manhã desta quinta-feira (21). A equipe chegou a residência dele em Marabá, bateu no portão e como ninguém apareceu, foi feito arrombamento.

"Quebramos o portão da casa, entramos. Lá tinha aparelho de celular desligado. Era um cenário de que poderia ter gente na casa. Chamou-se, ninguém atendeu" disse Rérisson. Segundo o delegado, Wanderson foi expulso da corporação, mas na casa dele foi encontrado uniformes que deveria ter sido devolvido a Corporação.

Os policiais resolveram ficar de espera na porta da casa, até que por volta das 3 horas da tarde Wanderson se aproximou da casa de carro. Rérisson explicou que a equipe procedeu a abordagem, mas Wanderson fugiu no veículo.

"Foi feito várias chamadas pra ele parar. Ele não parou, não atendeu os comandos. Foi feito um disparo para acertar os pneus. Se obteve êxito, não teve mais como fugir no veículo" disse o delegado.

Mesmo assim, o ex-policial deixou o veículo, saiu correndo e encontrou na mata. Na perseguição dentro da mata ele foi alcançado e preso.

Depois de detido, Wanderson foi trazido de Marabá (PA) em um comboio da Polícia Civil e chegou em Araguaína por volta das 21h, juntamente com outros dois PMs suspeito.

O delegado garantiu que possui provas irrefutáveis da participação de cada um dos presos no assassinato de Danillo Sandes. Wanderson ficou recolhido em uma cela especial na sede do 2º BPM.

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