Assessoria

A onda de violência que tomou conta de Araguaína fez o pré-candidato à Prefeitura, Paulo Roberto (PPS), subir o tom e a adotar um discurso linha dura contra a falta de segurança pública na cidade.  "Chegamos ao limite, não dá mais; as autoridades precisam acordar; a sociedade araguainense virou refém da ditadura do crime; aqui, mata-se rindo e por qualquer coisa, e as autoridades fingem que não veem nada", disse Paulo Roberto.   

Nos últimos meses, a onda de violência chegou a um limite insuportável, com várias assassinatos, inclusive de trabalhadores, como o que aconteceu com o gerente das lojas Liliane, morto durante um assalto, crime que deixou a cidade revoltada. Apesar dos fatos, não se vê nenhuma ação ou empenho  das autoridades do município ou do estado para resolver o problema da segurança pública em Araguaína.

O pré-candidato cita a própria  Constituição Federal,  art 144, que diz claramente: "a segurança pública é um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos". Para Paulo Roberto, falta vontade dos gestores para resolver o problema. " Segurança é responsabilidade também do Município. O prefeito só não resolve se não quiser. Aliás, se sobra dinheiro para obras faraônicas e inacabadas, falta vontade para acabar com a violência em Araguaína. O prefeito Ronaldo Dimas não pensa na população, só pensa nele e no seu grupinho; enquanto isso, a população vive sequestrada pelo crime", disse Paulo Roberto.

Guarda Municipal

O pré-candidato reafirmou mais uma vez seu compromisso com a segurança pública ao propor a criação de uma super secretaria, que seria comandada pelo tenente coronel Silva Neto. Paulo Roberto disse que vem mantendo contato com Silva Neto nesse sentido.

De acordo com o pré-candidato, a super secretaria abrigaria  o trânsito e a guarda municipal. "Dinheiro tem, agora, só falta vontade. O prefeito só não resolveu até agora o problema da segurança pública porque não quis; ele prefere transformar praça em passeio, deixar obra pela metade, aumentar iluminação pública e IPTU, deixar UPA fechada, massacrar servidor público e fechar os olhos para a população", disse Paulo Roberto, deixando claro que segurança pública será prioridade numa possível administração, caso  vença as eleições deste ano.