A Polícia Civil deflagrou a segunda fase de uma operação para combater o uso irregular de som automotivo no Balneário Jacuba, zona rural de Araguaína. A ação, conduzida pela 3ª Delegacia Especializada de Repressão a Infrações de Menor Potencial Ofensivo (DEIMPO), tem como objetivo apreender equipamentos sonoros e responsabilizar os infratores, cujas atividades têm causado perturbação à paz dos moradores da região.

Infratores reincidentes

Coordenada pelo delegado Fernando Rizério Jayme, a operação já identificou dezenas de infratores e solucionou várias ocorrências. As ações ocorrem sem restrição de horário e têm restabelecido a tranquilidade em diversos pontos do balneário. A investigação é baseada no monitoramento das áreas afetadas, com registros fotográficos, vídeos e o mapeamento preciso das fontes de emissão sonora.

Segundo o delegado, muitos dos infratores já haviam sido identificados anteriormente, mas continuam a realizar eventos clandestinos e a promover o uso de caixas amplificadas e som automotivo em alta potência.

 Responsabilização em eventos ilegais

Recentemente, um evento clandestino em uma chácara na região noroeste de Jacuba foi alvo da operação. Dezenas de pessoas se reuniram para tocar som automotivo de alta potência, o que levou à responsabilização do proprietário do local e de outros 12 participantes, que agora respondem a investigação policial.

Outro caso ocorreu no dia 7 de setembro, quando uma caminhonete equipada com som de alta potência foi flagrada incomodando os moradores próximos ao Parque das Águas. O veículo foi identificado, e o responsável está sendo processado.

Conscientização e orientação

Além das operações de repressão, a Polícia Civil tem promovido ações educativas, com o objetivo de conscientizar a população sobre os impactos da poluição sonora. De acordo com o delegado, os infratores estão sendo orientados sobre os direitos e deveres em relação ao uso de som automotivo. As ações de fiscalização se intensificarão caso as infrações persistam.

A Polícia Civil também alerta que as vítimas de perturbação sonora podem registrar boletins de ocorrência online, facilitando o acesso à justiça.