A Polícia Civil do Tocantins deflagrou na manhã desta quinta-feira (18) a 3ª fase da operação Walking Dead. A ação visa cumprir 14 mandados da Justiça, sendo oito de busca e apreensão, quatro de prisão temporária e dois de prisão preventiva.
A operação tem como objetivo combater uma organização criminosa suspeita de falsificar documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Um dos alvos é um auditor fiscal, que não teve o nome revelado, de Araguaína.
De acordo com a PC, cerca de 30 policiais civis estão cumprindo os mandados. O delegado Vinícius Mendes de Oliveira, responsável pela operação, informou que entre os alvos estão contadores, empresários, intermediários e laranjas que se beneficiaram do esquema criminoso, além do auditor da receita estadual.
Uma das pessoas presas na operação se passava pelo nome de uma senhora de iniciais S. P. S., falecida em 2010, e que teve o seu nome usado para constituir uma das empresas de fachada em 2014.
Paralelamente, a PC-TO está apoiando a Operação Créditos Ilusórios, deflagrada pela Polícia Civil maranhense a partir do compartilhamento de provas produzidas nas operações Walking Dead e Falsário.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão, busca e apreensão contra o auditor fiscal em Araguaína, o homem teria tentado quebrar o próprio aparelho celular. A suspeita é de que ele queria eliminar provas e teria visto a chegada dos policias pelo circuito interno da casa dele.