Cerca de 90 motoristas do transporte escolar de Araguaína entraram em greve pela segunda vez em 2019. Os condutores já tinham paralisado as atividades em junho e retomado o serviço após negociações com a prefeitura. Eles alegam que o acordo firmado na época foi descumprido e voltaram a cruzar os braços.
Os condutores ocuparam o mesmo estacionamento onde ficaram reunidos na primeira greve. A Prefeitura de Araguaína negou que tenha descumprido o combinado com a categoria.
A estimativa é que cerca de mil estudantes estão sem ter como ir a escola. Como a prefeitura ainda não está negociando com a associação, parte dos motoristas se reuniu com vereadores para fazer reivindicações.
Eles pedem que o pagamento seja feito de acordo com a quilometragem e alegam que houve atrasos nos salários. Os condutores disseram ainda que estão tendo prejuízos em função do problema e que não vão retomar o trabalho até a questão ser resolvida.
Confira a nota da Prefeitura de Araguaína
A Prefeitura de Araguaína informa que o pagamento dos motoristas contratados, por meio de associação, está regular. Toda a frota está com rastreadores/GPS nos veículos conforme exigência legal para segurança das crianças e controle de quilometragem. Esclarece também que os reajustes de quilometragem foram realizados.
Informa ainda que os motoristas foram notificados por descumprimento do contrato e, caso não retornem ao trabalho, será reincidido o contrato de prestação de serviço com a associação, conforme prevê a lei. Nova empresa deverá ser contratada em caráter de urgência e as crianças terão as aulas repostas. A associação mantém 96 rotas, as outras 13 rotas são feitas com veículos oficiais do Município. Ao todo, são atendidos por meio do transporte escolar 1.700 alunos, sendo 40% da zona rural.