Amastha desiste de concorrer ao governo do Estado.

Após perder aliados, Carlos Amastha (PSB) desistiu da candidatura ao governo do Tocantins, nesta segunda-feira, 6. A decisão foi tomada um dia após o partido anunciar a candidatura dele e de dois candidatos ao Senado: Vicentinho Alves (PR) e Ataídes Oliveira (PSDB).

O motivo da desistência foi por ter perdido aliados e não conseguir compor grupo com candidatos a deputado federais e estaduais.  Em menos de 24 horas houve ao menos quatro baixas no grupo de Amastha e segundo ele, inviabilizou o projeto de concorrer ao Palácio Araguaia.

--Para 2018, essa disputa, parecia que estava tudo encaminhado, mais  capilarizado. (...)  E mudei de opinião. Errar é humano e corrigir é muito melhor.  Disse Amastha em vídeo publicado em sua própria página.

O agora ex-candidato ao Palácio Araguaia afirmou ter desistido da disputa depois de dois partidos deixarem seu grupo e aderir ao projeto de Márlon Reis. Inclusive o PTB indicou Zé Geraldo como vice na chapa encabeçada pelo ex-juiz.

-- Infelizmente as coligações proporcionais não foram bem sucedidas. E com a saída do PC do B e do PTB do projeto (...) sem isso, perde a essência do projeto. Mesmo sendo um projeto com total e absoluta chance de vitória, não participaria sem eles.  Justificou Amastha.

Por fim, Amastha pediu desculpas aos aliados que acreditaram no projeto e diz que está à disposição para contribuir na escolha do nome substituto para governador.

-- Peço desculpas se machuquei alguém. Coloco a disposição para ser substituído como candidato a governador. Sem a volta deles não tem (...) a mínima chance de ser candidato. Me perdoe se frustrei alguém, mas sempre fiz política com muita paixão, com muita seriedade, com muita honestidade.

Segundo fonte, o MDB de Marcelo Miranda exigiu fazer parte da majoritária. Isto é, indicar o vice ou algum dos candidatos ao senado. Inclusive Vicentinho Alves (PR) já estaria conversando com o grupo de Marlon Reis para tentar se candidato a senador.

Depoimento de Amastha sobre desistência da disputa eleitoral