O subtenente do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, preso na madrugada de sábado (18) por suspeita de furtar R$ 8 mil em barreira, será julgado pela Justiça Militar. A informação foi apurada pelo AN nesta segunda-feira, 20.
O militar foi preso em flagrante por suspeita furtar cerca de R$ 8.000,00 de dentro de um veículo, durante abordagem em posto policial da TO-222 em Araguaína. Em nota, a PM informou que ele confessou o crime. O nome dele não foi divulgado, mas a reportagem confirmou que trata-se do subtenente Pedro Sérgio Timóteo de Oliveira.
Logo após o flagrante, ele foi levado para uma cela no 2º BPM de Araguaína, onde permanece à disposição da Justiça. Ele chegou a passar por audiência de custódia, mas o juiz não concedeu a liberdade. Portanto, a partir de agora, o caso será remetido ao Ministério Público Militar e posteriormente à Justiça Militar.
Uma fonte relatou que o fato trouxe “tristeza” à corporação e por isso deve ter punição exemplar. E acredita que todas as providências legais serão tomadas, pois a Justiça Militar “é severa”.
Conforme apurado, o militar Pedro Sérgio Timóteo de Oliveira foi excluído da corporação em 2001, por participar da greve Geral da PM-TO. Entretanto, o militar que na época tinha patente de soldado, retornou ao cargo no ano de 2005, por determinação do então Governador do Estado, Marcelo Miranda, hoje preso em Palmas.
Posicionamento da PM-TO
Em nota, a PM disse que tal conduta é “inaceitável na instituição e é amplamente combatida e rigorosamente fiscalizada”.
A corporação lamentou profundamente o fato e reafirmou seu “compromisso com a sociedade tocantinense de continuar regulando sua conduta pelo preceito da moral e dedicando-se diuturnamente pela segurança do cidadão”.
O que diz a defesa
À reportagem, o advogado do militar, Fabrício Fernandes de Oliveira, disse que não vai adiantar informações em relação a linha de defesa e ponderou. “Estamos examinando os autos e vamos preparar as medidas cabíveis.”
Fabrício ainda relatou que o sargento está há 27 anos na PM e não há nada que desabone sua conduta. “Comportamento excepcional”, avaliou, acrescentando que “Pedro Sérgio” tem uma ficha “íntegra”.
